Som, o estímulo que comanda a vida...

Saudações Musicais!

O som propaga-se no ar através de um movimento ordenado das partículas que o constituem. Quando fazemos vibrar as nossas cordas vocais, ou quando tocamos uma nota musical num instrumento, fazemos com que as partículas do ar que nos rodeiam entrem numa oscilação que dá origem ao som que ouvimos. A propagação do som no espaço deve-se ao facto de umas partículas transmitirem o seu movimento às suas partículas vizinhas (e assim sucessivamente), levando a que a oscilação inicialmente produzida nas nossas cordas vocais ou instrumento musical se propague através do espaço aberto, até chegar aos nossos ouvidos.

O facto de conseguirmos distinguir os diferentes sons deve-se às suas características, ou atributos:

- Altura (qualidade que permite distinguir um som grave de um som agudo);

- Intensidade (qualidade que permite distinguir um som forte de um som fraco);

- Timbre (qualidade que permite distinguir dois sons emitidos por dois instrumentos diferentes).

Notas Musicais

 

As notas musicais que se usam desde há alguns séculos no mundo ocidental são sete (no Oriente o sistema musical é diferente). Os nomes que hoje são usados vêm do século X, e foram indicados por um monge, Gui d'Arezzo, que usou as primeiras sílabas dos versos da primeira estrofe do hino em latim a São João Baptista.

Cada nota musical tem uma determinada frequência:

Tradução: A fim de que possam/ teus servos cantar/ em altas vozes/ teus admiráveis feitos/ absolve o crime/ do lábio impuro/ ó S. João.

Nota: A nota UT, sendo de difícil entoação, foi modificada para DO, das iniciais do apelido de João Baptista DONI (século XVIII); apenas a França continua a utilizar essa palavra latina.

Explorando o ouvido...

Saudações musicais!

O ouvido humano é subdividido em três partes principais, o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno, sendo que estes três, cada um tem a sua respectiva função e os sues constituintes.

Na imagem anterior, as linhas roxas indicam a divisão, sendo que a primeira parte é o ouvido externo, a parte do meio é o médio e logicamente a parte do fim, o ouvido interno. Na figura acima representada, cada cor corresponde a um órgão diferente sendo, que só estão assinalados os maiores, dos órgãos assinalados, alguns ainda se subdividem em outros mais pequenos, mas não menos importantes.

O ouvido externo é constituído pelo pavilhão auricular, mais conhecida como orelha que é o único órgão externo do sistema auditivo, tem com principal função captar as ondas sonoras e localizar o local de onde o som foi emitido, depois encontramos o canal auditivo, que leva as ondas sonoras ao ouvido médio, sendo esta a sua função no sistema auditivo.

O ouvido médio, tem como principal órgão o tímpano, que é uma membrana esponjosa extremamente pequena mas bastante resistente que vibra dependendo com a frequência das ondas sonoras provenientes do meio externo, os restantes três órgãos assinalados na imagem são o martelo, a bigorna e o estirbo, estes três pequenos ossos, vão também vibrar um após o outro, como em efeito dominó.

Estes vibram com a mesma intensidade com que o tímpano vibra, transmitindo assim a onda sonora ao ouvido interno, sendo neste local que a onda sonora é transformada em impulso eléctrico que vai posteriormente ser transmitido ao cérebro, este processo corre na cóclea.


Para finalizar, algo bastante curioso, o ouvido interno é muito importante para o equilíbrio do corpo humano, sendo nos tubos vestibulares que se desempenha esta função, que será explicada mais tarde. 

A harmonia no Encéfalo e a importância do Cérebro...

Saudações Musicais!

A informação captada do exterior, conduzida através de impulsos eléctricos até ao encéfalo, é interpretada pelo cérebro, o qual produz uma resposta em relação a cada fenómeno.

Pode-se considerar o encéfalo dividido em quatro partes:

- O Tronco Cerebral (constituido pelo mesencéfalo, ponte e bulbo raquidiano)

- O Diencéfalo (constituido pelo tálamo e hipotálamo)

- O Cerebelo

- O Cérebro

O Cérebro, constituido por dois hemisférios, é o órgão central do sistema nervoso e recebe continuamente sinais que, depois de analisados, dão lugar a respostas de vários tipos. Além disso, controla funções indispensáveis à sobrevivência, como a temperatura do corpo, o batimento cardíaco e a respiração.

Cada hemisfério cerebral está dividido em quatro lobos:

- Lobo frontal

- Lobo parietal

- Lobo occipital

- Lobo temporal

Os lobos temporais estão localizados na zona por cima das orelhas tendo como principal função processar os estímulos auditivos.

Os sons produzem-se quando a área auditiva primária é estimulada. Os lobos temporais contituem a área auditiva secundária que recebe os dados e que, em interacção com outras zonas do cérebro, lhes atribui um significado permitindo ao Homem reconhecer o que ouve.

O maestro ... Sistema Nervoso...

Saudações Musicais!

O nosso corpo e o nosso comportamento têm um grande maestro, o sistema nervoso, que é responsável pelos movimentos, pela sensibilidade, pelas emoções e pelo pensamento. O sistema nervoso controla também, de forma directa ou indirecta, muitas glândulas e regula funções indispensáveis como a respiração, a actividade cardíaca ou a temperatura do corpo.

A sua função fundamental é a de nos permitir identificar os sinais provenientes do exterior e de preparar uma resposta adequada.

O Sistema Nervoso encontra-se dividido no Sistema Nervoso Central, Sistema Nervoso Periférico e Sistema Nervoso Autónomo (Simpático e Parassimpático).

O sistema nervoso central processa as informações provenientes dos sentidos. Isto é:

1. Reúne e processa informações sobre o ambiente a partir do SNP;
2. Organiza respostas reflexas e outras respostas comportamentais;
3. Planeia e executa movimentos voluntários.

É composto pelo Encéfalo (Cérebro, Cerebelo, Bulbo) e Medula Espinal.

O sistema nervoso periférico possibilita a interface entre o sistema nervoso central e o ambiente. Serve para transferir os sinais nervosos para o sistema nervoso central e deste para a periferia, como por exemplo para os músculos. É composto pelos nervos e gânglios.

O sistema nervoso autónomo, também chamado vegetativo ou involuntário, é formado por dois sectores com funções opostas e complementares: o sistema nervoso simpático e parassimpático.

A missão do sistema nervoso simpático é activar o funcionamento do organismo: aumenta o ritmo metabólico e a irrigação sanguínea do Cérebro, dilata brônquios e pupilas, activa a sudação e eleva a pressão sanguínea, a secreção das glândulas supra-renais e o ritmo cardíaco. A sua actuação, aumenta o gasto energético do organismo.

A actuação do sistema nervoso parassimpático da lugar a efeitos contrários aos do sistema nervoso simpático, inibindo ou retardando a actividade do organismo para evitar o gasto de energia.

Ambos os sistemas interagem de forma a que, em condições normais, o funcionamento do corpo permaneça equilibrado.

Em busca do Sistema Endócrino…

Saudações Musicais!

O sistema endócrino não é independente do sistema nervoso. Os dois interagem no sentido de regularem os mecanismos homeostáticos (o sistema nervoso fornece ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação).

Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam como actividade característica a produção de secreções denominadas hormonas.

As hormonas (substâncias produzidas em pequenas dimensões que produzem grandes reacções) são lançadas na corrente sanguínea e irão actuar numa parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de uma determinada função. 

Interacção Homem-Ambiente...

Saudações Musicais!

A partir dos receptores sensoriais, a informação captada do exterior é transportada para o cérebro, através de vários mecanismos e estruturas, onde irá ser interpretada. Desta forma, é possível a interacção do ser humano com o ambiente.

Nestas interacções Homem-Ambiente estão envolvidos dois sistemas fisiológicos do nosso organismo: o sistema endócrino e o sistema nervoso, inter-relacionados entre si, que permitem ao Homem percepcionar e interpretar o meio que o envolve.